UM CURSO EM MILAGRES
30 DE MARÇO DE 2005
4ª FEIRA

Eu estou aqui só para ser verdadeiramente útil.
Eu estou aqui para representar Aquele Que me enviou.
Eu não tenho que me preocupar com o que dizer ou o que
fazer, porque Aquele Que me enviou me dirigirá.

Eu estou contente em estar aonde quer que Ele deseje,
sabendo que Ele vai comigo.
Eu serei curado na medida em que eu permitir que Ele
me ensine a curar.

Princípio 23
Milagres rearranjam a percepção e colocam todos os níveis em perspectiva verdadeira. Isso é cura porque a doença vem da confusão de níveis.

Participante: A mente é aprendiz. Quando está na mentalidade errada ela tem tendência a fazer confusão de níveis, ela não consegue fazer discriminação do que é falso e o que é verdadeiro. Então, quando a mente está equivocada ela pensa que o mundo da matéria é a verdade, é a realidade, que o mundo da matéria é eterno. Na verdade o que é eterno é o espírito e ela não consegue perceber isto. Assim, nesta confusão de níveis, onde ela acha que o verdadeiro é a matéria, ela está sujeita às doenças, esqueceu a sua verdadeira identidade, que é o espírito.

Participante: Outro dia li sobre o que significa ‘emoção’, significa mover para fora. A raiva não expressa, por exemplo, fica dentro.

Jorge: A única emoção verdadeira é o amor. É isso que a gente deveria sentir o tempo inteiro. É isto que a gente deveria estender. A mente começa a perceber de maneira invertida, ou equivocada, por isso tem que realinhar a percepção. Quando nos voltamos para a matéria esquecemos o que é energia, esquecemos o que é eterno e esquecemos o que é temporário. O que é eterno e o que é temporário, nós já conversamos anteriormente. De tudo que nós percebemos, temporárias são as formas, eterna é a energia. A energia se condensa em intervalos, aspectos e graus, formando a matéria.

Participante: Como é isso, Jorge?

Jorge: O ego classifica tudo em intervalos, aspectos e graus e a matéria é diversificada em intervalos, aspectos e graus. O que diferencia um tijolo duma almofada? Intervalos, aspectos e graus! Porque o tijolo é mais denso? Porque ele tem menos intervalos entre as moléculas, o aspecto é outro e o grau se torna diferente, também, da intensidade da energia agregada.

“Tu és pó e em pó tu hás de te tornar”, daquele ritual da quarta-feira de cinzas. Isso é uma referência aos corpos, não a você espírito. É uma referência para você lembrar que o corpo é pó. Todos os corpos voltam ao pó, que seria a forma de energia original. Todas as formas são energias condensadas em graus, aspectos e intervalos diferenciados. Por isso todas as formas se deformam por isso nós temos que reformar tudo, sempre o tempo todo. Você termina de construir uma casa, você começa a reformar porque ela começa a apresentar deformações. O que é deformação? É a volta ao estado original da energia, ao aspecto original. O aspecto original do tijolo, é pó, lama, terra. Todas as formas são energia, em diferentes graus, aspectos e intervalos, que nós damos forma.

Quando nós voltamos a percepção para o mundo, começamos a perceber, então, o que nós podemos formar, transformar, reformar com a energia. Começamos a dar valor à forma, não à energia. Nos prendemos à forma, não ao aprendizado. Quando acontece este realinhamento de níveis que você volta a se nivelar com o espírito, você lembra outra vez quem? O ego! Você começa a se lembrar que você não é a forma. Por quê? Quando estamos desalinhados começamos a dar valor ao corpo, às formas do corpo! Damos valor à forma do corpo, ao alinhamento do corpo, ao invés do alinhamento do corpo com o espírito. A gente vai trabalhando na matéria, as linhas do nosso corpo.., a nossa casa, que forma tem o nosso carro. Isto é a percepção equivocada.

Participante: Conforme o poder que eu tenho, eu posso achar que eu tenho uma forma.

Jorge: Você falou ‘conforme’ tem a ver com forma, a formatação interior, do teu poder. Como você formatou o teu intelecto, a tua mente, mas ainda você está fora do alinhamento do espírito. Enquanto você está na forma, a idéia da forma que você formatou na mente para ter mais poder ou da forma que você exerce o poder, ainda é o mundo das formas, nos graus, intervalos e aspectos. Ainda você está no ego. Essa é uma idéia para identificarmos se estamos no ego. Graus, intervalos e aspectos, é isso que o ego sabe identificar. Esta é a percepção desalinhada, equivocada. Tudo o que nós conseguimos fazer com a energia é isto, é dar graus, formas e aspectos, tudo o que nós construímos.

Participante: Então o correto seria colocarmos um percentual da nossa atenção em cada nível, é isso?

Jorge: Não! Cem por cento no espírito! Quando você está cem por cento espírito, tem um simbolismo bem interessante, a maioria das religiões elas colocam a taça de uma maneira simbólica. Então, qual é o simbolismo da taça voltada para cima? Simboliza o homem voltado para Deus! Mas ela não fica suspensa no ar, os pés estão na terra. Quando você está pleno de espírito, você pode estar com os pés no chão, mas está cem por cento espírito. É a mente que vai estar cem por cento espírito, você pode estar com os pés no solo.

Quando você está cem por cento matéria você está com a taça voltada para baixo, não importa o que você coloque dentro da taça, você vai sentir vazio, porque a taça voltada para baixo você não pode preencher. Quando sentimos o vazio, como estamos voltados para baixo, só vemos as coisas do chão, do nível da matéria, tentamos preencher com aquilo que estamos vendo. Ainda quando crianças começamos a preencher o vazio com carrinho, com boneca, com a bicicletinha, depois com a moto, com um carro, com um namorado, ou uma namorada, um marido, outro marido, uma casa, uma casa de praia, uma lancha, um carro novo, outro carro, um fundo na poupança. É claro, se você tem, você está seguro, tranqüilo. Quando isso não chega você faz um seguro de vida, ‘agora sim estou totalmente preenchido’. Aí você vai fazendo, plano de previdência..., isto tudo é para preencher o vazio que a gente sente. Quando você acha que a taça está cheia, que está tudo resolvido, você dá uma pequena sacudida na taça, você vai ver que qualquer movimento que você faça de um lado para o outro, vai ter vazio outra vez, porque a taça voltada para baixo é uma percepção equivocada de que você pode preencher com coisas materiais, aquilo que só o espírito pode preencher, quando você volta a taça para cima.

Participante: Uma pessoa cem por cento espírito não vai dar valor para as coisas materiais.

Jorge: A pessoa dá valor para as coisas que estão aqui. Quando uma pessoa está cem por cento espírito ela entende o valor real das coisas que estão aqui. Funciona assim: Quando você está indo para o espírito, você começa a reverter a tua percepção. Por exemplo, você olha para esta sala, qual é o valor desta sala? Aproximadamente quatrocentos mil reais! É o valor de mercado desta sala. Então, você compra esta sala, que valor ela terá daqui a cinqüenta anos? Será que o valor vai aumentar ou vai diminuir? Vai diminuir. Porque este edifício já deve ter uns trina anos e um edifício de oitenta anos já está caindo aos pedaços. O centro da cidade começa a mudar o seu eixo, sempre vai mudar o seu eixo. Tenho a impressão que o centro anterior da cidade era da Praça XV pra lá, depois mudou o eixo para cá, agora está mudando mais lá para o outro lado, assim vai. Então as coisas que estão aqui começam a perder o valor, tudo, quando você compra, tem um valor, amanhã você vende por outro. Veja que isto perde o valor, o valor real não é esse. Qual é o valor real que esta sala tem para nós? A oportunidade do aprendizado que aqui se estabelece! Isto que nós aprendemos aqui jamais perderá o seu valor, esse é o verdadeiro valor que esta sala tem para nós, usamos a sala para este aprendizado, o outro valor não é real. Porque é uma forma, é perecível, volta a ser energia. Sobre a forma não temos controle, apenas podemos dar forma.

Então começamos a ver o valor que as coisas realmente têm que é o instrumento de aprendizado, que é bem como o curso coloca. A mente é o aprendiz, a matéria é o instrumento de aprendizado, este é o valor que a matéria tem, apenas como instrumento de aprendizado. Você começa a perceber isto e utilizar a matéria como instrumento de aprendizado. Você pode aprender com tudo. Assim como nós aprendemos com a taça. Qual o valor que tem aquilo? É simbólico!. Qual é o valor da taça? Ela serve para mim como instrumento de aprendizado, voltada para cima ou voltada para baixo.

Existem momentos que você tem que se voltar para baixo, mesmo tendo a matéria como instrumento de aprendizado, você vai ter que trabalhar no mundo, há momento que você vai ter que ir no banco, vai ter que entrar em contato com o síndico do seu prédio, com o seu vizinho, com a oficina do seu carro, com as coisas que estão conflitantes no mundo. Neste momento você vai ter que pegar a taça e dar uma voltadinha para baixo para ver as coisas do mundo.

Enquanto você estiver com a taça voltada para baixo, tem um outro símbolo que praticamente todas religiões usam, que está bem visível e bem notado em todas as religiões, que é o sino. O sino é a taça voltada para baixo. O sino tem o badalo, o badalo serve para você não conseguir preencher a taça enquanto estiver voltada para baixo, o badalo não deixa. Você não consegue colocar coisas debaixo do sino com o badalo ali badalando.

Para que mais serve o badalo? O sino está voltado para o chão, tem uma base no chão, mas ele fica bem mais elevado do chão, fica no topo da igreja, olhando para baixo, cuidando das coisas do chão. E três vezes ao dia ele executa uma estranha dança onde batem os badalos, para sacudir a poeira material, para nem isto ficar preso ao sino e para o sino não ficar preso às coisas materiais. Porque se você não der uma badalada de vez em quando, o sino vai se enchendo de poeira, vai ficando mais denso e fica preso ao chão. O badalo do sino servem para isto.

A taça simboliza o homem já espiritualizado. Por isto o sino está nas igrejas, quando ele tem que se voltar para as atividades materiais ele não fica preso ao chão, mesmo fazendo as atividades do chão, é claro, que o chão vai subir e vai tentar deixa-lo mais denso, o que o sino faz? Blem, Blem, Blem! Depois das badaladas, continua. As badaladas também servem para despertar. Por isto: Orai, vigiai, florai e badalai! (risos)

Todas as formas materiais servem para o aprendizado, e algumas que se tornaram símbolos tão fortes como a taça, o sino, servem para nos lembrar que alguém já teve este aprendizado, deu forma a este aprendizado, para que todas as pessoas se lembrem daquilo. Os objetos cerimoniais, tem um simbolismo. O simbolismo é para nos lembrar que alguém já alcançou aquele aprendizado e deu forma aquilo e ficou tão interessante que a forma se tornou um objeto cerimonial. As pessoas usam na cerimônia para se lembrar daquela forma que traduz aquele aprendizado.

Participante: Tem símbolos que são muito antigos. Mas eu nunca tinah percebido desta forma como você colocou.

Jorge: Eu também não sabia disto, até eu falar isto. E você sabe que eu não vi isto em nenhum lugar. O que é isto? É o alinhamento da percepção! Você começa a perceber para que as coisas servem, o valor real do símbolo, das coisas materiais, das formas. É este o ponto que nós temos que alcançar, olhar para todas as formas do mundo e compreender o que nós podemos aprender com elas, unificar a forma como instrumento de aprendizado e você consegue alinhar a tua percepção de maneira correta. O passo seguinte é o salto para o conhecimento.

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Capítulo 4 – As Ilusões do Ego
II. O ego e a falsa autonomia
7.
O ego vive literalmente por comparações. A igualdade está além do seu alcance e a caridade passa a ser impossível. O ego nunca dá a partir da abundância, porque foi feito como um substituto para ela. É por isso que o conceito de “receber” surgiu no sistema de pensamento do ego. Os apetites são mecanismos para “receber” representando a necessidade do ego de confirmar a si mesmo. Isso é tão verdadeiro dos apetites do corpo quanto das assim chamadas “necessidades mais elevadas do ego”. Na origem, os apetites do corpo não são físicos. O ego considera o corpo como a sua casa e tenta satisfazer-se através do corpo. Mas a idéia de que isso é possível é uma decisão da mente que passou a ser completamente confusa em relação ao que é possível na realidade.

Participante: Quais seriam as necessidades mais elevadas do ego? Alegria, auto-estima? .

Jorge: A necessidade mais elevada do meu ego é um apartamento de cobertura! (risos) A alegria não é do ego, é do espírito! Mais elevado, no caso do ego, não quer dizer mais espiritualizado.

O ego é muito útil para quando a gente for subir, utilizá-lo como degrau.(risos)

Participante: A minha mente ficou presa na caridade. Ele diz aqui que ‘o ego nunca dá a partir da abundância’. O ego desconhece a abundância, não tem conceito caridoso. Uma pessoa que tenha conexão com o espírito pode dar tudo o tempo inteiro e nunca vai ter necessidade de nada. O conceito de ‘receber’ é um conceito inventado pelo ego, se somos Filhos de Deus e temos toda a abundância de Deus, não precisamos receber nada, já temos tudo.

Não consegui entender a segunda parte.

Jorge: Essa parte é muito interessante e muito complicada para a maioria das pessoas, também, é difícil de entender o que é a verdadeira caridade.

Então, o ego é capaz da caridade porque ele vive na comparação. Me lembro que tínhamos um trabalho voluntária e uma pessoa muito querida, muito amorosa, caridosa se propôs a participar do trabalho. No primeiro dia em que ela veio estava lá o Doutor João, o Senhor Alfredo, Dona Joana, todos para receber a caridade, ela olhou para um lado e para o outro, saiu da sala, voltou, olhou de um lado para o outro, veio e perguntou: Onde estão os coitadinhos? Por quê? Porque ela julgava que aquelas pessoas não estavam precisando de ajuda, ‘só os coitadinhos precisam de ajuda’. Quando a gente vai fazer um trabalho voluntário, a idéia de 99% das pessoas é igual a essa, é ajudar os coitadinhos, os velhinhos, os pobrezinhos. O ego não procura, às vezes ajudar. Quem quer fazer um trabalho de caridade lá nos prédios da Beira Mar? Ninguém pensa nisto, porque acha que estas pessoas não precisam. Por quê? Porque nós não sabemos o que é abundância, nós só sabemos o que é escassez, vivemos fazendo comparações ‘aqueles ali já têm!’.

Você dá um brinquedo para uma criança pobre, ela não dá muita bola, ela não alcança, você dá o mesmo brinquedo para uma criança rica e ela fica muito alegre. É difícil de nós compreendermos que uma pessoa pobre possa ter mais felicidade do que uma pessoa rica. Às vezes a criança rica é mais infeliz que uma criança pobre .

Outro dia eu estava aqui na frente da livraria e ouvi uns barulhos estranhos, percebi que aqui do lado tem uma lixeira e ali tinha uma família interia catando coisas. Tinha uma menininha que deveria ter 3 ou 4 aninhos ela estava carregando uma coisa na cabeça, um pedaço de tábua, ela passou na minha frente e olhou para mim e disse: Oi tudo bem, tio? Ela disse com uma inocência, com alegria de estar carregando aquilo. Eu disse: Puxa vida, a alegria está passado aí! As menininhas ricas não podem falar com estranhos, não podem isto, não podem aquilo... Quem é mais feliz? Às vezes a gente se perde nesta comparação.

Quem está precisando mais da caridade? Às vezes não é o pobrezinho que está na lixeira, às vezes é o riquinho que está no shopping. Outra vez é uma comparação, mas esta comparação a gente faz para ver que é uma comparação e sair dela, deixar de comparar.

Para os bons eu sou bom!

Para os maus eu sou bom!

Fazer o bem sem olhar a quem!

Isto nós temos que aprender. O ego vê a abundância na matéria e a escassez na matéria. Quem tem mais matéria, aquele o ego acha que tem mais abundância e não precisa de mais nada, confia mais naquele que é mais abundante do que naquele que tem menos.

Por exemplo: Se você for deixar um jóia na frente de duas pessoas, uma bem pobrezinha e outra bem riquinha e a jóia some. Quem será que pegou? É sempre a parte mais pobre. Porque nós fazemos distinção. Por que não temos medo de deixar uma jóia na frente de uma pessoa rica? Pensamos ‘esta não vai precisar’, mas é aquela que dá valor para a jóia, provavelmente é esta que vai pegar a jóia.

Se eu tiver que deixar 50 reais para guardar, vou deixar com uma pessoa pobre ou com uma pessoa rica? Em quem vou confiar para deixar os 50 reais? Normalmente as pessoas confiam em pessoas mais ricas, ‘posso confiar nele, porque ele não vai precisar de 50 reais!’. Tudo isto é o nosso sistema de comparação que distorce o que é abundância e o que é escassez. Julgamos que a abundância está no acumulo de bens materiais.

O ego sempre está comparando, ele não sabe o que é caridade. A caridade verdadeira é a perfeição. Assim como uma criancinha da rua que está lá catando lixo e sai com um pedaço de tabua velha na cabeça e está feliz está alegre, cheia de alegria de inocência. Ela me deu muito mais do que ela poderia imaginar, ela não se deu conta do tanto que ela me deu naquele momento quando ela olhou pra mim e disse: Oi tudo bem, tio? Ela me deu alegria e ela não me deu esperando alguma coisa. Ela não disse ‘tem uma balinha aí?’ ou ‘tem uma moedinha aí?’

Este dar e receber nós também temos que aprender na matéria para aprender que dar e receber é a mesma coisa. Quando eu falar ‘quanto mais você dá, mais você ganha’, primeiro você aprende na matéria, porque o que está em cima é igual ao que está em baixo. Depois você aprende no nível do espírito. No nível do espírito é igual, você apenas coloca isto que você aprendeu num nível mais elevado. Aí você vai ver que dar alegria e receber alegria é a mesma coisa.

Participante: Você recebeu alegria e a menina o que recebeu?

Jorge: A menina já tinha alegria, ela aumentou a alegria dela. Ela estendeu a alegria para mim e quando ela estendeu para mim eu fiquei cheio de alegria e ela ficou com mais ainda.

É isto que temos que aprender. Então nós vamos chegar num nível, quando vamos passar Reiki para as pessoas a gente quer passar alegria amor, vamos sair mais alegres mais amorosos. Você começa a aprender para que serve passar Reiki. Aí você começa a aprender para que serve receber Reiki. Porque a pessoa que vai passar Reiki para você também vai fica mais alegre, mais amorosa. Porque dar receber é passar pela mesma coisa neste outro nível, como é no nível material . Quando a pessoa vem passar Reiki para você e você já está mais amorosa, ela vai procurar colocar todo amor naquilo que está fazendo.

Participante: Se ela espera receber alguma coisa, inconscientemente ela vai receber uma coisa. Porque a pessoa que está recebendo ela está ali agradecendo. A outra pessoa conseqüentemente vai receber.

Jorge: No final da nossa meditação está ‘você vai receber isto na medida em que você permitir’. A pessoa pode dar integralmente, mas você pode recebe parcialmente. Recebe na media em que você se permite receber. Por isto, às vezes, o Reiki faz mais efeito para uns do que para outros.

O Reiki vem igual para todas as pessoas. É assim o amor também, ele é igual para todas as pessoas. O Reiki é um instrumento de aprendizado para voltar a aprendermos essa coisa do amor, que dar e receber é a mesma coisa. A pessoa quando ela esta estendendo Reiki ela sente que ela recebe também, isso já é um nível da aprendizado, na hora em que ‘cair a ficha’, a pessoa vai passar com mais amor. Não importa que ela está fazendo e não estendeu ainda, ela está no caminho, é caminhando que se faz o caminho.

Participante: Quando no parágrafo fala em ‘apetites do ego’, refere-se à falta de alguma coisa, não é mesmo?

Jorge: Quando ele fala em apetite ele fala das necessidades que se manifestam como apetites. O ego fez do corpo a sua casa e quer se satisfazer através do corpo. Os apetites não são do corpo, eles não têm origem no corpo, eles têm origem na mente que permitiu ao corpo ter apetite. Na verdade não satisfaz o corpo, satisfaz através do corpo, usa o corpo para satisfazer alguma coisa que não é do corpo. Na verdade isto também não é real. Quando você tem fome, é diferente do que ter apetite. Se tem fome você come um prato de arroz e está bom, se não tiver arroz você come um chocolate, um pão, você come o que tem e está bom. Quando a pessoa tem apetite tem que comer aquilo e comer mais e mais. Os apetites são equivalentes aos sete vícios, os sete pecados capitais, é a gula, a pessoa vê um bombom e não resiste.

O que temos que entender é que a necessidade não está no corpo, isto é uma inversão da percepção que a necessidade está no corpo. Necessidade é do ego e o erro está na mente que permitiu que o corpo fosse usado como instrumento para satisfazer falsas necessidade do ego, não são reais.

Uma pessoa que começa a santificar a mente, ela não tem mais estes apetites sexuais, os apetites alimentares, os apetites por roupas, jóias, dinheiro, carros importados. Isto é diferente do que você achar uma coisa bonita. Eu posso achar uma pedra muito bonita, se eu tiver condições posso obtê-la, há uma diferença entre você ter as coisas e ficar desesperado pelas coisas.

Participante: Por que a mente permite que o ego tome conta de tudo?

Jorge: É como você, por exemplo, ter um empregado em casa e deixá-lo tomar contas e usar todas as tuas coisas para satisfação dele. No final de semana você fica em casa e o empregado vai passear com o teu carro.

Você permite que ele use o teu corpo, não para aprendizado, mas para satisfazer necessidades que são falsas, não são reais. Não são reais, porque se a pessoa tem fome ela come um prato de arroz, acabou a fome. Então, o que não é real, a pessoa para matar a fome, ter que comer um ‘boi’. ‘Pra matar a minha fome hoje tem que ser um caviar....!’ Isto não é real, para matar a fome basta comer alguma coisa.

Participante: E a pessoa que faz uso de drogas?

Jorge: É a mesma coisa! A mente usa o corpo para consumir as drogas.

Participante: Em decorrência da pessoa ser muito espiritualizada a pessoa, também, podem ter menos cuidado com o corpo.

Quando você compreender o valor da sala como instrumento de aprendizado e seu valor real, então você vai passar a cuidar melhor da sala do que se você tivesse ela como um investimento financeiro. Veja, por exemplo, o cuidado que a Adélia e a Angélica tem com esta sala. Se nós tivéssemos esta sala para ganhar um dinheirinho elas, provavelmente, não viriam e ficariam aqui a manhã inteira esfregando o chão, as paredes, o teto, cada pedacinho de azulejo, quando você e se dá conta disto, você vai ver que o teu corpo é a mesma coisa, é para o aprendizado.

Daí o que você faz? Você começa a cuidar melhor dele. Você vai observar o que faz mal para o corpo. Por exemplo: Chocolate em excesso, cigarro, bebida alcoólica, droga. Você se dá conta que o seu corpo também é um instrumento de aprendizado, você passa a cuidar melhor seu corpo. Você vai alimentá-lo melhor. Aí que começa a percepção, não vai dizer ‘bom o corpo não serve mais, não tem mais utilidade’, pelo contrário, agora você começa a perceber a utilidade do corpo e aí você vai utilizá-lo melhor.

Parece-me que já lemos em algum momento que ‘o amor, por um tempo, através do dos corpos ainda vai ser expressado’. Temos que aprender a expressar o amor, também, através dos corpos, os abraços os carinhos, também são uma maneira da gente expressar o amor. Temos que aprender isto também.

Participante: Amar a todas as pessoas igualmente.

Jorge: Isto! Como a Raquel falou anteriormente: ‘Para os bons eu sou bom! Para os maus eu sou bom!’ Temos eu expressar o amor para todas as pessoas. Nem todas as pessoas conseguem receber amor, têm medo, querem receber tudo, mas têm medo do preço que podem ter que pagar por isso.

Participante: Às vezes abraçamos uma pessoa, como se abraçasse com uma mão e com a outra ela empurrasse. Ela abraça, mas não querendo abraçar.

Jorge: São muitas carência e muitos conflitos com a sexualidade, às vezes, é isso, a pessoa tem problemas com a sua própria sexualidade.

Participante: Outros abraçam, mas ficam afastados, para que a parte debaixo não se encoste na outra pessoa.

Jorge: As pessoas têm problemas, tudo elas associam com a sexualidade e ‘a sexualidade é pecado é errado’. As pessoas têm medo de serem tocadas, tem medo do toque. Uma criança por exemplo, ela te abraça totalmente, da a ponta do nariz até a ponta do pé. De repente começam a despertar os hormônios da sexualidade, aí ela já não quer te abraçar mais, ela começa a se afastar do abraço. Depois quando se apaixona por alguém, com muito vagar ela começa a se entregar, a medida em que ela vai se entregando para a pessoa, ela vai se entregando para o abraço de novo. A sexualidade traz muito medo. Até trabalhar estas questões do medo, porque as pessoas têm medo de se entregar, de se dar, dar de si mesmo ao outro. Ao mesmo tempo ela quer receber do outro o abraço. O que o abraço do outro traz para si mesmo? Fortalece a auto-estima! ‘Ah, a pessoa está me abraçando porque gosta de mim!’ É isto que diz no parágrafo, que receber também é um conceito do ego, que você exercita para fortalecer o ego.

Quando você está de aniversário e quer receber bastante presentes e ao invés de usar aqueles presentes para fortalecer a tua alegria, fortalece o ego, ‘puxa vida, todas estas pessoas gostam de mim, me deram bastante presentes!’. É a percepção equivocada. A pessoa utiliza o instrumento de aprendizado, ao invés de usar as formas materiais para o aprendizado usa aquilo para o ego.

Esta sala pode ser utilizada de duas maneiras, ou para o aprendizado, ou para o ego. A mesma coisa quando você ganha um presente, já anteriormente trabalhamos esta questão do presente. Quando você dá um presente você quer dar alegria para outra pessoa e se a outra pessoa ficar alegre você pode pegar o presente e jogar no lixo que está tudo certo, porque já levou alegria. Me lembro que alguém comentou naquela oportunidade que é a mesma coisa que uma pessoa que vem te visitar, chega no aeroporto e toma um veículo, um táxi, para chegar até a tua casa e aí ao invés de você abraçar o visitante, você abraça o táxi. Porque você vai ficar preso ao veículo e não à alegria que a pessoa te trouxe.

Nós fazemos isto com os presentes, ao invés de nós ficarmos abraçados com as pessoas, ficamos abraçados aos objetos, aos presentes que são os veículos que levam alegria. Aquilo na verdade cumpriu a sua função, pode jogar tudo fora, olhando neste sentido.

Então o que você tem que dizer ‘Você não imagina a alegria que você me deu com este relógio de ouro que você trouxe para mim, a alegria é tanta que o relógio em si não significa nada, vou até jogá-lo no lixo. Esta é a percepção correta das coisas.

Participante: Estou aqui lembrando, durante todo este tempo que já passou, quantos objetos eu já recebi de presente, não restou nenhum.

Participante: Sobre sexualidade, observo que com o aprendizado do Curso em Milagres percebo, agora, a sexualidade de uma forma mais elevada.

Participante: Também sobre sexualidade, li num livro que a experiência de êxtase sexual é fragmento da experiência espiritual

Jorge: O Curso em Milagres diz assim: Essa união espiritual que nós tanto buscamos, às vezes, é mal interpretada e buscamos equivocadamente através da união dos corpos.

Participante: No primeiro parágrafo, do primeiro capítulo podemos ler os seguinte:

"A revelação induz à suspensão completa, porém temporária, da dúvida e do medo. Reflete a forma original de comunicação entre Deus e as Suas criações, envolvendo o sentido extremamente pessoal da criação às vezes buscado em relacionamentos físicos. A intimidade física não é capaz de consegui-la".

Jorge: Então você não vai conseguir através do relacionamento físico esta união, mas você começa a utilizar o físico como instrumento de aprendizado para exercitar o amor. Então você muda esta relação de sexual para amorosa.

Participante: Então estabelece a união?

Jorge: Não no nível do espírito! Acontece a união do carma, a união da informação genética, mas não a união no nível espiritual. Esta união não acontece, porque senão você não trataria uma pessoa diferente da outra. No nível do espírito você vai ser amoroso com todas as pessoas de igual maneira, na intimidade física você não vai fazer de igual maneira.

No relacionamento do casal você vai exercitar a união para exercitar o amor. Quando você vê um casal que está há muito tempo junto, eles passam por todas as etapas: a etapa de satisfazer a sexualidade, a etapa de satisfazer o apetite por restaurantes, porque tudo isto tem que ser trabalhado, a gente tem que trabalhar isto na matéria, senão fica pendente. Depois passa pela etapa de ter coisas materiais, coisas materiais mais bonitas, preencher a taça voltada para baixo. Chega um momento que você começa a transformar tudo aquilo em amor. Por isso as pessoas vão passar por muitas crises nos seus relacionamentos. Não importa com quem você vai se relacionar, as crises vão se repetir, se você conseguir transcender todas as crises e começar a ter amor , a amar as pessoas com quem você está se relacionado, você começa a ser mais amoroso com todas as outras pessoas e não passa só a buscar a satisfação dos teus apetites nas outras pessoas e a elevação da auto-estima, é isto que, às vezes, estamos buscando: ‘ah, eu saí com tal pessoa..!’ Isso é para satisfazer o ego.

A gente vê, às vezes, um casal de pessoas idosas que eles estão mais amorosos, se eles se trabalharam vão ficar aquele casal de velhinhos bem amorosos, aqueles avós amorosos. Aqueles que não conseguiram se trabalhar, ficaram juntos por conveniências, por conceito social ou religioso. Permaneceram na união, mas não transformaram a relação em amor. Continuam trabalhando os apetites físicos.

Não aprenderam a utilidade de usar os corpos para expressar o amor .

A intimidade física não é capaz de chegar ao nível desta união, mas vamos ter que aprender a expressar o amor através dos corpos. Não significa só o corpo físico, todos os corpos físicos, quando eu levo, por exemplo, um abacaxi para dar de presente para o Fábio, vou expressar o meu amor , porque sei que o Fábio gosta de abacaxi , então vou levar um abacaxi pra ele. É uma maneira de expressar o meu amor por você através de alguma coisa. Na verdade não precisava, porque chega um momento em que o Fábio vai estar tão amoroso que vai deixar o abacaxi de lado e vai me abraçar e vai dizer ‘Ah! Que alegria que você me trouxe por me trazer este abacaxi’. Toda aquela alegria que pretendi levar para ele eu recebo. Mas tem um nível que não precisa mais expressar através dos corpos físicos, não precisa mais levar presentes para as pessoas, basta levar alegria, o objeto já não é mais necessário.

Participante: Enquanto a pessoa não tiver aprendido a expressar o amor ela precisa do objeto.

Jorge: É para isto que serve o objeto, para expressar o amor! Expressamos o amor presenteando a outra pessoa com um objeto, mas aquela coisa não tem significado real, aquilo se perde no tempo. Cadê os objetos que você ganhou quando criança e que trouxeram tantas alegrias? Não existem mais! Mas a alegria está na tua memória. Quando você lembra, traz de volta aquela alegria, é eterno. Sempre que você lembrar daquele momento, você vai lembrar com o sentimento que foi pontuado ali. E toda vez que você ver a pessoa você vai lembrar daquilo com alegria.

A alegria não tem como dissolver. A mágoa você consegue dissolver, a alegria não. A raiva, o ódio, o medo, tudo isso você também dissolve, a alegria e o amor você não consegue dissolver.

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Capítulo 4 – As Ilusões do Ego
II. O ego e a falsa autonomia
8.
O ego acredita estar completamente sozinho, o que é apenas uma outra forma de descrever como ele pensa que se originou. Esse é um estado tão amedrontador que ele só pode voltar-se para outros egos e tentar unir-se a eles em uma frágil tentativa de identificação ou atacá-los, em uma demonstração igualmente frágil de força. Não está livre, porém, para abrir a premissa ao questionamento, porque a premissa é o seu fundamento. O ego é a crença da mente em estar completamente sozinha. As tentativas sem fim do ego para ganhar o reconhecimento do espírito e assim estabelecer a própria existência são inúteis. O espírito no seu conhecimento não está ciente do ego. Ele não o ataca, simplesmente não pode concebê-lo de forma alguma. Embora o ego, do mesmo modo, não esteja ciente do espírito, de fato percebe a si mesmo como se estivesse sendo rejeitado por algo maior do que ele. É por isso que a auto-estima em termos do ego não pode deixar de ser delusória. As criações de Deus não criam mitos, muito embora o esforço criativo possa ser voltado para a mitologia. Porém, só pode fazê-lo sob uma condição: o que ele faz já não é criativo. Os mitos estão inteiramente ligados à percepção e são tão ambíguos na forma e tão caracteristicamente “bons e maus” por natureza, que o mais benevolente entre eles não está isento de conotações amedrontadoras.

Jorge: Neste parágrafo eu vou fazer a primeira intervenção, porque ali diz uma coisa que ajuda a esclarecer a questão da união dos corpos. Diz ali que é uma tentativa da união do ego, outra vez o ego na frágil tentativa de unir-se ao outro, isso nós fazemos com os corpos quando fazemos desta maneira.

Uma frágil tentativa de identificação, as pessoas identificam-se mutuamente, não se unem.

Participante: O que é uma premissa?

Jorge: É aquilo que já está estabelecido antes da ‘missa’ antes do discurso. O que vai se dizer na ‘missa’, é algo que já está estabelecido anteriormente.

Participante: ‘Embora o ego, do mesmo modo, não esteja ciente do espírito, de fato percebe a si mesmo como se estivesse sendo rejeitado por algo maior do que ele’. O que é?

Jorge: Percepção! Isto é que faz o mito, quando você se depara com uma modelo a primeira coisa que você faz, vem a idéia do mito e você se sente rejeitado, pensa ‘não, ela não vai olhar para mim!’ Isto é uma atitude do ego, ele não sabe exatamente o que quer . Uma das situações que algumas pessoas muito bonitas fisicamente já externaram é que elas são muito solitárias, porque as pessoas não querem se aproximar. Tudo isto tem uma situação que a gente tem que aprender a trabalhar. Quando você se dirige à uma autoridade você se sente menos, é a mesma coisa que você sentir-se rejeitado por uma coisa que não faz sentido. O ego não conhece o espírito, ele sente rejeição e projeta em todas as outras situações. O ego cria mitos, é uma forma de defesa.

Participante: O ego não conhece o espírito, nem de longe?

Jorge: Nem de longe! O espírito, também, não conhece o ego! Por isso que diz-se que você não pode servir a dois senhores ao mesmo tempo, ou vai alternando um depois o outro. O ego só é engenhoso, mas não traduz nada em aprendizado. É a mente que aprende a sair do ego e ir para o espírito.

Vamos considerar assim: Você está no centro, entre o ego e o espírito, neste centro você tem o poder de decisão para que lado você vai voltar a tua atenção. Se você voltar a tua mente para o ego ou se vai voltar para o espírito. Quando você voltar a mente para o espírito, você começa a aprender com as coisas materiais, quando você volta para o ego você não aprende nada. Você pode alternar-se entre estar no ego ou estar no espírito. Na tua mente está o poder de decisão para que lado você vai estar e quanto tempo você fica em cada lado, mas não pode estar nos dois ao mesmo tempo.

Participante: Estamos aprendendo a optar pelo espírito.

Jorge: Quando a mente escolhe alinhar-se com o espírito ao invés de aliar-se com o ego, ela começa a aprender. Os aliados são temporários, o ego não faz alinhamento, o ego faz aliança. Todas as alianças são interessantes, enquanto interessa a ambas as partes, quando deixa de interessar a uma das partes a aliança se quebra, deixo de ser amigo da Renata e passo a ser amigo da Malu.

Você, a mente, vamos colocar assim, escolhe se alinhar ao espírito ou se aliar com o ego. Quando você se alinha com o espírito acontece isto que falamos no princípio de hoje, você começa a aprender com as coisas materiais.

Participante: Como é que o ego vai se aliar a algo que está afeto ao espírito?

Jorge: É a mesma coisa que a gente vê no mundo. Num determinado momento a Espanha se aliou aos Estados Unidos para lutar contra o Iraque. Num determinado momento que não interessou mais, a Espanha quebrou a aliança e se voltou para outra direção.

Os Estados Unidos também, vão se aliando como os países no mundo. No mundo o jogo de poder é o jogo de alianças.

Veja os partidos políticos, com quem os políticos se aliam? Se aliam com este ou aquele partido, trocam de partido, fazem novas alianças, retrocedem, ou reafirma as alianças, de acordo com os interesses pessoais naquele momento. A tua mente, a única coisa que pode fazer é uma aliança, mas você não pode se unir ao ego. O ego não se une a nada, ele não se alinha, ele faz aliança. É temporário, assim como agora ele está a teu favor, daqui a um pouco ele vai estar contra você.

Deus e o diabo é o espírito e o ego. Não tem relação entre si. Não há como unir o ego com o espírito, nem a mente ao ego. Você pode unir a mente ao espírito.

Eu estou aqui só para ser verdadeiramente útil.
Eu estou aqui para representar Aquele Que me enviou.
Eu não tenho que me preocupar com o que dizer ou o que
fazer, porque Aquele Que me enviou me dirigirá.
Eu estou contente em estar aonde quer que Ele deseje,

sabendo que Ele vai comigo.
Eu serei curado na medida em que eu permitir que Ele
me ensine a curar.

 

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